O Brasil obteve um grande resultado ao conquistar a inédita vaga para a Super Final da Liga Mundial.
Agora, esperamos que esse resultado sirva de alavanca para as ações
básicas que o polo brasileiro vem necessitando há anos, ao invés de
virar um fator de acomodação.
Apesar de comemorarmos o resultado, não podemos esquecer as condições em que ele foi alcançado, de novo no "improviso", com apenas uma semana de treinos. Tudo o que colocamos ao final doPré-Olímpico continua valendo: a necessidade de um planejamento sério, que inclua um calendário de treinos, viagens e competições, um contrato que trate da remuneração, direitos e deveres dos atletas, e o estabelecimento de metas e objetivos a serem alcançados (acrescente-se agora, a definição da comissão técnica). Foram duas boas vitórias sobre a jovem equipe canadense (13 x 6 e 8 x 5), mas com duras derrotas frente aos EUA (1 x 14 e 2 x 14), o que mostra que há um longo caminho a ser percorrido até os primeiros escalões do polo aquático mundial.
A Seleção terá cerca de 25 dias para se preparar para a Super Final, torcemos para que esse tempo seja bem aproveitado, com o grupo completo e focado, para conseguirmos uma boa apresentação em Almaty. O Brasil tem que começar a planejar sua escalada no cenário mundial (se é que realmente há interesse nisso) a partir dessa oportunidade de disputar a Super Final, e não apenas continuar batendo na velha tecla de “ganhar experiência”. Que essa participação em Almaty não seja mais um dos inúmeros eventos pontuais, sem nenhuma continuidade, sem nenhum projeto, que não contribuem em nada para o desenvolvimento do polo brasileiro (vide Pan Pacs e Pré-Olímpico, só pra ficar nos mais recentes). É de conhecimento de todos que a ambição do Brasil na Rio 2016 é modesta, apenas fazer um “bom papel” (leia-se, não ficar em último), só que, com a mudança de formato do Torneio Olímpico, é melhor começarmos a rever as metas e os métodos, se não quisermos ser eliminados na 1ª fase da Olimpíada, em casa.
Apesar de comemorarmos o resultado, não podemos esquecer as condições em que ele foi alcançado, de novo no "improviso", com apenas uma semana de treinos. Tudo o que colocamos ao final doPré-Olímpico continua valendo: a necessidade de um planejamento sério, que inclua um calendário de treinos, viagens e competições, um contrato que trate da remuneração, direitos e deveres dos atletas, e o estabelecimento de metas e objetivos a serem alcançados (acrescente-se agora, a definição da comissão técnica). Foram duas boas vitórias sobre a jovem equipe canadense (13 x 6 e 8 x 5), mas com duras derrotas frente aos EUA (1 x 14 e 2 x 14), o que mostra que há um longo caminho a ser percorrido até os primeiros escalões do polo aquático mundial.
A Seleção terá cerca de 25 dias para se preparar para a Super Final, torcemos para que esse tempo seja bem aproveitado, com o grupo completo e focado, para conseguirmos uma boa apresentação em Almaty. O Brasil tem que começar a planejar sua escalada no cenário mundial (se é que realmente há interesse nisso) a partir dessa oportunidade de disputar a Super Final, e não apenas continuar batendo na velha tecla de “ganhar experiência”. Que essa participação em Almaty não seja mais um dos inúmeros eventos pontuais, sem nenhuma continuidade, sem nenhum projeto, que não contribuem em nada para o desenvolvimento do polo brasileiro (vide Pan Pacs e Pré-Olímpico, só pra ficar nos mais recentes). É de conhecimento de todos que a ambição do Brasil na Rio 2016 é modesta, apenas fazer um “bom papel” (leia-se, não ficar em último), só que, com a mudança de formato do Torneio Olímpico, é melhor começarmos a rever as metas e os métodos, se não quisermos ser eliminados na 1ª fase da Olimpíada, em casa.
Em
Almaty, o Brasil enfrentará, pela ordem: Espanha, Austrália e Croácia.
Para ilustrar a importância de uma boa preparação para uma boa
participação na Super Final, listamos abaixo o histórico do Brasil na Liga Mundial. Das 11 edições até aqui, o Brasil disputou sete.
Participações
Participações
2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2010 e 2012.
Local dos jogos
24 na Europa, 15 na América do Norte e 9 no Brasil.
48 jogos
4 vitórias e 44 derrotas (na Liga Mundial não há empate).
Gols pró
291
Gols contra
526
Gols pró
291
Gols contra
526
Adversários e desempenho
ITA - 10d
GRE - 9d
ESP - 8d
ESP - 8d
EUA - 7d
CAN - 2v e 2d
VEN - 2v
VEN - 2v
NED - 1d
ROM - 1d
CRO - 1d
SCG - 1d
FRA - 1d
GER - 1d
CHN - 1d
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