quarta-feira, 17 de março de 2010

Lei de transferências aprovada!

Retirado do site da CBDA!
Rio de Janeiro/RJ - A Assembléia Geral Ordinária da CBDA reúne todos os anos presidentes das 27 federações filiadas, a presidência, os diretores e supervisores da Confederação para decidir as mudanças de calendário, regulamentos e legislações que regem os cinco esportes da CBDA.

Nesta terça-feira, 16/03, o grupo definiu os rumos da natação, pólo aquático, nado sincronizado, maratonas aquáticas e saltos ornamentais para a próxima temporada e também foi apresentados ao croata Goran Sablic, que será o técnico chefe das seleções brasileiras de pólo aquático masculinas adulta e junior e supervisionará a seleção feminina.

O diretor de pólo aquático da CBDA, Jorge Pagura, contou que o nome de Sablic foi sugerido por um dos principais técnicos do mundo, Ratko Rudic, durante o Mundial dos Esportes Aquáticos de Roma.

- Goran veio para o Pinheiros no final de 2009 para ser técnico e para observar por um período de três meses. Agora ele viajará o país inteiro aonde se integrará com os técnicos locais. Nossos atletas vão ser divididos em três níveis. O primeiro para os atletas com vistas a 2016. O nível dois para os que não chegarão a 2016, mas podem ainda ser muito úteis até 2012. E o nível três para os atletas que vem surgindo e podem ser incorporados às equipes nacionais - expplicou.

O técnico Goran, de 39 anos, explicou que foi o treinador de vários países como Kuwait, Irã, Croácia e Arábia Saudita. Antes de vir para o Brasil era o técnico-chefe da seleção japonesa.

- Não há dúvida que atletas daqui têm talento, vide o futebol brasileiro. Espero que venha a ter nível no pólo para competir com outras nações fortes.
Observo que aqui os jogadores de polo não encaram o esporte como competição e sim como recreação. Na Europa, se dedica cinco a seis horas por dia. Aqui é difícil devido a escola e trabalho. Mas é necessário que os jogadores de nível tenham mais tempo de intenso treinamento – disse goran.

O técnico também falou sobre as perspectivas para os Jogos Olímpicos de 2012 e 2016.

- Não sou mágico. No esporte não se pode garantir resultados desta maneira. Para 2012 não sabemos, pois o Canadá está com um trabalho muito bom há seis anos e os Estados Unidos tem um time muito bom.Também não sei qual seria a vantagem em simplesmente ir aos Jogos Olímpicos e perder de mais de 15 gols de diferença. Para 2016 sim, aí eu garanto que teremos uma equipe forte e competitiva – afirmou.

Outra decisão da Assembléia que promete movimentar o novo ano dos esportes aquáticos são as transferências temporárias no pólo aquático. Pelo período experimental de três anos, os atletas fora do eixo Rio de Janeiro-São Paulo poderão ser utilizados por clubes destes dois estados nas competições, desde que o clube de origem do atleta não participe. Cada agremiação poderá incorporar até dois jogadores.

O contrário também é válido, ou seja, os clubes das demais regiões poderão convidar atletas do Rio e de São Paulo dentro das mesmas regras. A medida promete dinamizar o esporte e dar intercâmbio e oportunidade aos atletas das demais regiões do país.

Atenciosamente,

Eliana Alves / Souza Santos
Assessoria de Imprensa da CBDA
ENTER Assessoria
imprensa@cbda.org.br

Um comentário:

johnny moura disse...

entao tambem vamos poder chamar jogadores???
bom saber...
hehehehe!