Em dois jogos bem disputados contra a forte equipe do Fluminense e até então favorita, o Pinheiros levou a melhor nos dois jogos, vencendo a primeira partida por 8x5 e a segunda por 10x9. Porém infelizmente presenciei fatos lamentáveis nos jogos da final transmitidos pela SPORTV, vi uma crítica muito pesada para com a arbitragem em rede nacional, embora eu, mesmo com a minha pouca experiência, também tenha achado a arbitragem muito passiva em alguns lances, acho que se queremos ver o pólo lá em cima, não podemos fazer esse tipo de coisa pra todo o Brasil presenciar, essas reclamações e seja mais lá o que for, devem ser resolvidas internamente com quem está diretamente envolvido com o esporte. O Brasil não precisa ver essa imagem do Pólo Aquático que já é bastante desgastada, ao meu ver se a SPORTV resolver não transmitir mais ano que vem, ela fará isto com todo o direito!
Para dar mais enfase ainda no assunto lamentável, segue abaixo a postagem do touca 14 sobre as finais da liga!
O pólo aquático brasileiro vive reclamando que não tem apoio, não tem patrocínio e nem visibilidade, mas quando, aparentemente, consegue dar um passo à frente e vislumbrar novos tempos, a velha cara do pólo nacional volta a aparecer e ameaça por tudo a perder. Ao vivo e a cores, todo o Brasil teve a oportunidade de assistir a um espetáculo lamentável, que aliou despreparo, descontrole emocional, agressão covarde, acusação de roubo, polêmica com a arbitragem e empurra-empurra fora da piscina. Aliás, nada que quem acompanha o pólo aquático não tenha presenciado antes. Em 2004, nas finais do Troféu Brasil, coincidentemente, também com transmissão do SPORTV, as placas de publicidade foram atiradas na piscina pela equipe que perdeu a final, enquanto na decisão do bronze, jogadores saíram da piscina para tentar agredir os árbitros. Ano passado, na final da Taça Correios, alguns jogadores saíram da água e não só tentaram como conseguiram agredir fisicamente os árbitros. Bom, a lista é longa, é só puxar um pouco pela memória que eventos como esse vêm à tona. E hoje, infelizmente, não foi diferente. Fica difícil acreditar que o pólo possa crescer no Brasil dessa forma. Uma coisa é certa: o descompasso entre os treinadores e jogadores, de um lado, e a arbitragem, do outro, é imenso. Ninguém questiona a qualidade e a experiência dos principais árbitros brasileiros, mas é preciso levar em conta que as reclamações partem dos principais treinadores brasileiros, profissionais também com anos de experiência. Só nessa I Liga Nacional, que teve apenas 2 meses de duração, as reclamações foram inúmeras e veementes, partindo de diversas equipes. Mas esse descompasso não se restringe apenas a categoria adulto, qualquer campeonato de categorias de base é recheado de reclamações e polêmicas. Não estamos aqui para dizer quem está certo ou errado, mas é evidente que tal situação não pode continuar, é preciso equacionar, com a máxima urgência, essas questões, sob o risco de, não se encarando o problema de frente, o pólo vir a perder tudo que, à duras penas, conquistou com a realização dessa I Liga NacionalCom relação a competição em si, bela conquista do Pinheiros, que surpreendeu com a contratação de John Mann e Michael Sharf, jogadores que acabaram fazendo a diferença.
Final
Pinheiros 10 Fluminense 9
(2-2, 3-1, 2-2, 3-4)